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Trajetória profissional e compromisso com a excelência

Com uma carreira dedicada à ortopedia e cirurgia do quadril, o Dr. Daniel Codonho acumula anos de experiência em instituições de referência, aliando conhecimento técnico, atualização constante e cuidado humanizado. Sua atuação é marcada pelo compromisso com resultados seguros e pelo respeito à individualidade de cada paciente.
Tratamento de Doenças do Quadril

Tratamento de Doenças do Quadril

O quadril é uma articulação formada pelos ossos da pelve (acetábulo) e do fêmur (cabeça femoral) e por músculos e ligamentos que possibilitam a sustentação do peso do corpo e o caminhar (marcha).

Pode apresentar diversas doenças como artrose (desgaste), fraturas, necrose da cabeça femoral, displasia do quadril e outras que podem ser tratadas através da substituição da articulação, também conhecida como artroplastia ou prótese do quadril.

“É uma doença que acomete cerca de 12% da população mundial (21 milhões de pessoas) e é mais comum em pessoas acima dos 65 anos de vida.”

A artrose do quadril, ou coxartrose, é uma das doenças mais frequentes do quadril e se caracteriza por um processo degenerativo (inflamatório) crônico com deterioração da cartilagem e pela neoformação óssea nas superfícies articulares (osteófitos).

Prótese de Quadril (Artroplastia do Quadril)

O que é a prótese de quadril e em quais casos ela é indicada?

A prótese de quadril é uma substituição da articulação danificada por componentes artificiais que devolvem mobilidade e aliviam a dor. É indicada principalmente nos casos de artrose avançada, necrose da cabeça femoral, fraturas graves, ou doenças inflamatórias como a artrite reumatoide, quando o tratamento conservador já não oferece alívio satisfatório.

Quais são os principais sintomas ou limitações que levam uma pessoa a precisar de uma cirurgia de prótese de quadril?

Dor constante no quadril, especialmente ao caminhar ou se levantar, rigidez, dificuldade para calçar sapatos ou cruzar as pernas, limitação para atividades diárias e perda de qualidade de vida são os principais sinais. Quando esses sintomas persistem mesmo com medicação, fisioterapia e outras medidas, a cirurgia passa a ser indicada.

Como é feita a cirurgia de colocação da prótese de quadril? Ela é considerada uma cirurgia de grande porte?

A cirurgia é feita por meio de uma incisão, onde substituímos as superfícies danificadas do osso por componentes metálicos, cerâmicos ou de polietileno. É uma cirurgia considerada de médio a grande porte, mas com técnicas modernas, como o acesso minimamente invasivo, conseguimos reduzir o trauma cirúrgico e acelerar a recuperação.

Quais são os riscos e complicações mais comuns associados a essa cirurgia?

Os riscos incluem infecção, trombose venosa profunda, luxação da prótese, diferença no comprimento das pernas e, raramente, desgaste precoce dos componentes. Felizmente, com preparo adequado, técnicas atuais e cuidados no pós-operatório, a taxa de complicações é baixa.

A anestesia utilizada na cirurgia de prótese de quadril é geral ou pode ser regional?

Na maioria dos casos usamos anestesia regional (raquidiana ou peridural), muitas vezes combinada com sedação. É uma opção segura, que oferece bom controle da dor e recuperação mais confortável no pós-operatório.

Como é o pós-operatório? Quanto tempo leva para o paciente voltar a andar e retomar as atividades do dia a dia?

O paciente já começa a andar com auxílio de muletas ou andador no mesmo dia ou no dia seguinte à cirurgia. Com cerca de 3 a 6 semanas, a maioria retorna às atividades básicas do dia a dia. O retorno ao trabalho e exercícios depende do tipo de ocupação e da evolução individual, mas em geral ocorre em até 2 a 3 meses.

A fisioterapia é obrigatória após a cirurgia? Por quanto tempo ela deve ser feita?

Sim, a fisioterapia é fundamental para recuperar força, equilíbrio e mobilidade. Ela começa ainda no hospital e continua após a alta. Em geral, é realizada por pelo menos 2 a 3 meses, podendo se estender de acordo com o caso.

Quanto tempo dura, em média, uma prótese de quadril? Ela precisa ser trocada depois de alguns anos?

As próteses modernas duram em média de 20 a 30 anos, especialmente com materiais mais avançados como cerâmica e polietileno de alta densidade. A necessidade de troca (revisão) vai depender do desgaste, das atividades do paciente e de outros fatores clínicos.

Pessoas jovens também podem fazer essa cirurgia? Há restrições relacionadas à idade?

Sim, embora seja mais comum em idosos, a prótese pode ser indicada em pacientes jovens com doenças articulares severas ou necrose óssea. O importante é avaliar o nível de dor, limitação funcional e os objetivos de vida do paciente. Não existe uma idade “mínima” ou “máxima” para a cirurgia — o critério principal é a indicação clínica.
Videoartroscopia do Quadril

O que é a vídeo-artroscopia do quadril e como ela funciona na prática?

A vídeo-artroscopia do quadril é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva, realizada com pequenas incisões e uma câmera chamada artroscópio. Essa câmera é inserida na articulação do quadril para permitir uma visualização direta das estruturas internas, como cartilagem, lábio acetabular, tendões e ligamentos. Com o auxílio de instrumentos delicados, conseguimos tratar lesões sem a necessidade de abrir completamente a articulação.

Quais são os principais problemas do quadril que podem ser tratados com essa técnica?

Os mais comuns incluem o impacto femoroacetabular (um conflito mecânico entre os ossos do quadril), lesões do lábio acetabular, corpos livres dentro da articulação, rupturas de tendões e doenças da cartilagem. Também pode ser utilizada para tratar algumas formas iniciais de artrose e até para auxiliar no diagnóstico de dor crônica no quadril.

Quando a vídeo-artroscopia é indicada em vez de uma cirurgia aberta ou de uma prótese?

A artroscopia é indicada principalmente em pacientes jovens ou de meia-idade que apresentam dor no quadril causada por lesões estruturais, mas ainda têm a cartilagem preservada. Quando a articulação já apresenta desgaste avançado (artrose severa), a indicação costuma ser a artroplastia, ou seja, a colocação de uma prótese. A cirurgia aberta hoje é reservada para casos muito específicos ou complexos.

Quais sintomas podem indicar que uma pessoa precisa passar por uma artroscopia do quadril?

Dor na virilha, no quadril ou irradiada para a coxa ao ficar sentado, caminhar ou fazer exercícios. Sensação de estalos, travamentos ou perda de mobilidade também são sinais importantes. Quando esses sintomas não melhoram com fisioterapia e medicamentos, a artroscopia pode ser considerada.

Como é feita a preparação do paciente antes da cirurgia?

Antes da cirurgia, o paciente passa por uma avaliação clínica detalhada e exames de imagem, como radiografias e ressonância magnética. Também é feita a consulta pré-anestésica e orientações quanto ao jejum, medicações e o que esperar do pós-operatório. Frequentemente, já iniciamos a fisioterapia antes da cirurgia para preparar a musculatura.

A cirurgia é dolorosa? Que tipo de anestesia é usada?

A artroscopia é pouco dolorosa, especialmente se comparada a cirurgias abertas. Utilizamos anestesia geral, muitas vezes combinada com bloqueio regional para garantir conforto e alívio da dor no pós-operatório. Com o avanço das técnicas anestésicas e analgésicas, a maioria dos pacientes relata dor leve a moderada após o procedimento.

Como é o pós-operatório da artroscopia do quadril? É preciso usar muletas?

Sim, o uso de muletas é indicado nos primeiros dias ou semanas, dependendo da lesão tratada. O paciente vai para casa no mesmo dia ou no dia seguinte e já inicia fisioterapia precoce e uso de vicicleta ergométrica.O objetivo é controlar a dor, preservar os movimentos e proteger a cicatrização das estruturas internas.

Quanto tempo leva para retomar as atividades normais, como caminhar, trabalhar ou praticar esportes?

Atividades leves, como caminhar e trabalhar sentado, costumam ser retomadas em 2 a 4 semanas. Atividades físicas mais intensas, como corrida ou esportes de contato, podem levar de 3 a 6 meses, dependendo da complexidade da cirurgia e da resposta individual à reabilitação.

Quais são os principais benefícios dessa técnica em comparação com cirurgias mais invasivas?

Menor trauma cirúrgico, cicatrizes pequenas, menos dor, recuperação mais rápida e menor risco de complicações como infecções ou sangramentos. Além disso, por preservar melhor os tecidos, facilita futuras cirurgias caso sejam necessárias no futuro.

Existem riscos ou complicações comuns nessa cirurgia? Como o paciente pode se prevenir?

Toda cirurgia tem riscos, ainda que baixos. Na artroscopia do quadril, as complicações mais comuns incluem dor residual, rigidez articular, lesões de nervos temporárias e, raramente, infecção. Para minimizar os riscos, é fundamental escolher um cirurgião experiente, seguir corretamente as orientações no pré e pós-operatório, e realizar a fisioterapia conforme o planejado.

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